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Monica Petroni

Pesquisando novos rumos da psicologia

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Atividades culturais e artísticas previnem a depressão

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Você já se perguntou se e como as atividades culturais e artísticas previnem a depressão?

Estudos conduzidos pela Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU) dizem que sim.

Eles concluem que  ”é provável que você se sinta mais saudável quando se envolve em atividades culturais e fica menos deprimido do que as pessoas que não o fazem.”

 

Com base em estudos como esse, este artigo fala sobre como as atividades culturais e artísticas previnem a depressão e promovem ambiente psicossocial saudável.

 

Por definição, o engajamento cultural envolve interação social entre as pessoas e um senso de experiência compartilhada que desencadeia simpatia e motiva a criatividade.

Tais fatores são essenciais e parecem ser a chave para promover um ambiente psicossocial saudável. 

No entanto, eles têm sido vistos como uma ferramenta curativa, mas não preventiva.

 

Por isso é que um estudo recente, liderado por Daisy Fancourt e Urszula Tymoszuk, PhDs, tenha destacado a reconhecida falta de intervenções para a prevenção da depressão. 

 

Engajamento cultural para a prevenção da depressão e da ansiedade

Efetivamente, esse estudo demonstra que o engajamento cultural oferece um grande potencial para a prevenção da depressão e da ansiedade, especialmente em adultos mais velhos.

 

O principal achado deste estudo demonstrou que existe uma relação entre a frequência de engajamento cultural e o risco de desenvolver depressão a partir dos 50 anos de idade. 

 

A princípio, os estudos observaram que adultos na faixa de 40 anos que, frequentando grupos e atividades culturais e artísticas por 10 anos, chegam bem e enfrentam melhor o envelhecimento a partir dos 50 anos de idade. 

No entanto, a principal limitação do estudo é que esse é observacional e não intervencional. Como resultado, não se pode avaliar como as intervenções pontuais seriam responsáveis ​​pela prevenção da depressão em adultos mais velhos.

 

Consequentemente, estudos de intervenção são necessários para descobrir se o engajamento cultural pode ser recomendado como uma atividade para promover a saúde mental positiva em adultos e idosos (especialmente aqueles identificados como de maior risco) como uma intervenção preventiva.

 

As atividades culturais e artísticas podem ser eficazes no tratamento de pessoas deprimidas

Por outro lado, fica bastante claro que as atividades culturais e artísticas podem ser eficazes no tratamento de pessoas deprimidas. 

Assim sendo, podemos supor que, se o envolvimento cultural se mostra benéfico para a cura, pode igualmente funcionar como prevenção.

 

Por exemplo, uma revisão científica mostrou que em todas as 4 áreas de expressão artística criativa há indicações claras de que o envolvimento artístico tem efeitos significativamente positivos na saúde.

 

Conclui-se que, ao motivar a criatividade e a imaginação, há significativa melhora da auto-imagem e no fortalecimento da identidade, o que permite a cura e a manutenção da saúde. 

Assim, pode-se comprovar que existe uma relação entre expressão criativa e cura. 

 

Apenas precisamos usar o poder curativo das artes como ferramenta protetora e preventiva contra doenças mentais. Ou seja, investir mais nesse potencial artístico e criativo como atividades de autocuidado.

Pois se podem curar, as atividades artísticas e culturais, por consequência, previnem a depressão e o adoecimento mental. Pois fortalecem a percepção criativa do prazer.

Além do mais, há comprovação de sobra sobre o potencial de cura das expressões criativas. 

 

O sistema visual é um canal importante para a regulação emocional

Sobretudo, Noah Hass-Cohen e Nicole Loya demonstram, em seus estudos de Arteterapia e neurociência, que o sistema visual é um canal importante para a regulação emocional.

Segundo esses estudos, atividades visuais, que requerem olhar e fazer imagens significativas envolvem fluxos neurológicos que regulam as emoções.

 

Eles concluem que há um processamento intenso de estímulos visuais externos e internos durante as intervenções e interações artísticas e arteterapêuticas. 

Pois, esses estímulos mediam a memória autobiográfica. Com efeito, contribuem para um senso atualizado e coerente de si mesmo, permitindo mudanças.

 

Muito além do seu estado de espírito

Tais mudanças vão muito além do seu estado de espírito e do seu sistema neurológico.

As ciências genéticas, particularmente a epigenética, mostram como as emoções regulam a expressão genética! 

 

As pesquisas do Dr. Bruce Lipton esclarecem que há uma conexão direta da constituição genética com o ambiente em que vivemos, com os pensamentos, com as emoções e com as percepções da consciência, que influenciam a expressão do DNA.

 

Ou seja, a maneira como pensamos e como percebemos o mundo a nossa volta afeta o nosso estado emocional e psíquico. Por sua vez, esses últimos, potencialmente, podem mudar a nossa herança e constituição genética.

Essa relação epigenética é responsável pelo potencial de manutenção da saúde.

Em outras palavras, o seu estilo de vida, os seus pensamentos e as suas emoções estão no controle da sua saúde, mais do que a sua herança genética.

Assim, a nossa qualidade de vida começa com um estado emocional e psíquico saudável. E uma das formas mais humanas de conseguir um equilíbrio é através das expressões criativas.

 

Acredite:

As atividades culturais e criativas previnem a depressão e outras doenças físicas e mentais, simplesmente porque estimulam sua capacidade de sentir prazer consigo mesmo.

 

 

Portanto, uma vez que as atividades culturais e artísticas e de expressões criativas não têm contra-indicação, é bom começar já a se exercitar.

Pois, você é a única pessoa responsável pela manutenção da sua saúde. 

 

A prevenção é melhor do que a cura!

 

Aproxime-se do mundo artístico e de eventos culturais. Visite museus e galerias de arte. Vá ao teatro. Ou, se preferir, participe de oficinas de expressões criativas. 

Esses engajamentos culturais e artísticos farão toda a diferença na sua vida a partir de agora e para os anos que virão pela frente!

Obrigada pela leitura!

 

 

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